quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

o anel que tu me deste















As vezes costumo descer as ruas descontraidamente, pensando longe em coisas diversas. Sinto-me feliz porque ainda posso andar assim pelas ruas de minha cidade.

Escutei um “oi” vindo do lado da calçada e olhei rápido quando ele me estendeu a mão e disse: sou o Scott e seu nome, como é?

Em pouco tempo torceu uns arames de cobre, era como se bordasse modelando uma linha sobre o ar.

Falei: Sua Arte é linda, prometo que passo aqui outro dia para comparar algo seu. Hoje não tenho nada na bolsa.

Ele pediu que eu lhe desse a mão e colocou o anel no meu dedo e disse: tem coisas e momentos que não se compra com dinheiro. É seu!

anel: Scott/foto e texto: Lilian

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